Se Lisboa fosse uma floresta, Mercedes seria a árvore mãe. As suas raízes são profundas e longas, alcançando toda a cidade. Ao longe pode parecer apenas mais uma, mas quem a conhece sabe ver mais fundo. Do mundo das antiguidades — onde trabalha há 40 anos —, aos teatros, aos bares intelectuais e às pessoas da rua, ela conhece tudo e todos. A sua simpatia vive num olhar atento e num sorriso sem travões. Colorida e elegante como Chiado que habita, carrega em si toda uma herança: nasceu em Conímbriga, viveu na Alemanha, viajou por 30 países, fala 5 línguas. Toda esta experiência anima os serões que acolhe, alegra os que recebe, seja em sua casa seja naquelas que abre a turistas. É ela que nos recebe hoje aqui, e que responde a algumas das perguntas que lhe lançámos: 

O que mais gosta do Chiado?

- Da vida toda que tem, do movimento e do sossego. A proximidade aos amigos e à vida de todos os dias. Mas também a arquitectura e a história viva.

Do que mais desfruta no Chiado?

Do Teatro, da ópera e de todos os outros espectáculos à mão de semear. Os restaurantes também ajudam.

Ruas ou lugares preferidos na zona?

- Largo Belas Artes, Rua Garrett e Rua do Carmo

Países preferidos para os quais viajou?

- Itália e Marrocos. O primeiro pela beleza e estética, o segundo pelas pessoas, cultura e religião.

O que mais gosta na sua casa?

- A calma e a paz.

Area preferida da casa?

- A cozinha e a sala, porque são onde posso receber amigos.

A peça que mais gosta? 

- Um quadro que a minha amiga Bela Silva pintou para mim. 

MErcedes Flor do Chiado

Mercedes encontra o sossego no coração do Chiado. Cheia de vida e alegria, é em casa que sente o abrigo. É também o local partilha com os amigos e família. Mais do que tudo o sossego está em nós…

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